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A batalha pelo Talento é uma coisa do passado.

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Dez vírgula quatro é um número mágico. É a quantidade de interações que acontecem, em média, entre a sua marca/produto e o seu potencial consumidor, necessárias para que ocorra uma conversão (compra).

E-mail marketing, push notifications, social media ads, adwords, search, display, landing pages e websites, influenciadores, bloggers, vloggers e SEO, são exemplos de ferramentas que as marcas utilizam para garantirem que a sua mensagem não se perde na parafernália de conteúdo do mundo digital.

A sua pegada digital é o santo graal das agências de marketing. Somos seres digitais complexos, capacitados para interagir, gerar conteúdo e opinião sobre as coisas, influenciando os outros com as nossas escolhas. A subida aos céus é tão possível e rápida como o colapso no mais escaldante dos infernos, seja qual for a marca ou a aparente invulnerabilidade das organizações ou das figuras públicas.

E, como em todas as coisas da vida, este cenário pressupõe coisas boas e coisas más. Vamos ficar pelas boas.

Se 10,4 é a média, significa que existem opções de escolha que são mais longas e outras quase por impulso. A escolha de um carro pressupõe uma consumer journey com mais de 20 touchpoints, um espaço temporal superior a dois meses e múltiplos zmots. Em contraponto, a escolha e a aquisição de um par de calças é rápida e ocorre entre duas ou três marcas que já conhece. A procura de um novo emprego fica entre estes dois extremos.

Os empregadores que ainda consideram uma heresia um candidato colocar em causa a santa oferenda da empregabilidade (questionando-os sobre carreira, acolhimento ou o propósito daquela empresa ou função) são cada vez em menor número e estão em acelerada extinção.

Em média, um potencial candidato interage com cinco a seis oportunidades de carreira antes de tomar uma decisão (Glassdoor Annual Report 2017 e Social Talent Trends for 2018) e este número sobe para mais de dez quando se trata de profissionais que estão a trabalhar e são desafiados para uma mudança.

A batalha pelo Talento é uma coisa do passado. Pressupunha um limite temporal (que configurava um qualquer final, feliz ou não) ao invés de uma opção estratégica e integrada no modelo do negócio. A captura do mais importante ativo dos negócios do futuro — a pessoa e não o robot — implica múltiplos pontos de contacto, consistência na mensagem, adequação do tom, walk-the-talk, investimento e tempo.

O jogo já não se pratica entre quatro paredes, deixou de ser monocórdico e implica diálogo. Está mais próximo de cortejo ou namoro do que de amor à primeira vista ou de sexo logo no primeiro encontro. A sua Organização está preparada para este novo paradigma?

Rui Guedes de Quinhones | CEO & Founder @ Get The Job

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